Em alguns países do mundo, o dinheiro em espécie está praticamente em vias de extinção e muitos estabelecimentos simplesmente recusam cédulas ou moedas.
Um exemplo é a Holanda, onde da badalada rede de lojas de comida natural Marqt à padaria do bairro, todos preferem receber pagamentos em cartão de débito ou crédito.
De acordo com informações da BBC Brasil, alguns varejistas chegam a definir essa prática como “mais limpa” e “mais segura”.
“Não me lembro da última vez que recebemos pagamento em dinheiro”, conta Marielle Groentjes, contadora de uma imobiliária que administra apartamentos, há dez anos no cargo.
“Não gostamos de ter dinheiro aqui na agência. Não temos cofre e os bancos nos cobram para fazer um depósito.”
Segundo Michiel van Doeveren, conselheiro sênior no Banco Central holandês, o DNB, é a logística que está encarecendo as transações em dinheiro, uma vez que ele precisa ser transportado, vigiado, contado e registrado. “É importante que a economia eletrônica ganhe mais espaço, porque queremos adotar pagamentos mais eficientes.”
Ainda de acordo coma BBC Brasil, os pagamentos eletrônicos nas lojas e supermercados da Holanda ultrapassaram as transações em dinheiro pela primeira vez em 2015, por uma margem estreita: 50% delas em cartões de débito, 49,5% em dinheiro e 0,5% em cartões de crédito.
Um movimento conduzido por um grupo de bancos e varejistas holandeses quer que essa proporção suba para 60%-40% até 2018. Eles argumentam que pagamentos eletrônicos são mais baratos, mais seguros e mais convenientes.
Assim como a Holanda e seus vizinhos na Escandinávia, a Suécia está entre os primeiros na corrida pela erradicação do dinheiro vivo.
Fonte: Notícias ao Minuto