Este mês começa me trazendo duas historias completamente diferentes porém
de uma igualdade sem fim.
História 1 – um rapaz, casado, dois filhos, desempregado, querendo regularizar
a sua situação matrimonial, a nível pratico querendo acabar com a mesma, se
vê em um beco sem saída. Não acha advogado para resolver a sua situação e
aceita, sabe-se lá como, a pagar pelo trabalho de um, certa importância, cujo
valor é “antecipado” por sua própria mãe.
História 2 – um homem, casado, dois filhos, dois netos, comerciante em
situação dificílima pois está vendendo os moveis e utensílios de seu comercio,
agora fechado, para honrar as dividas e compromissos assumidos.
Dois Brasis? Não, um único Brasil, um único país, sob faces diferentes de
pessoas mas com uma realidade assustadora. Seja você desempregado ou
empresário, empreendedor em dificuldade, o ponto X que faz com que as
historias se cruzem, é única e real, a crise não distingue cor, credo, raça,
religião, preferencia sexual, não preferencia alguma, todos estamos sujeitos a
este quadro, mas cada um no seu quadrado.
Seja rico, seja pobre, seja bonito, seja feio, seja preto, seja branco não há a menor distinção apenas e tão somente o confronto com a realidade e a maneira como se lida com isso.
Acompanho com preocupação, olhar voltado para o futuro, mas com uma piscadela para o passado sempre presente, que a nossa realidade é muito, mas muito crítica e simplesmente apontar o dedo em direção a este ou aquele é mero exercício de fragilidade, não resolve nada, assim como não resolve nada dizer que as coisas vão melhorar. Prefiro a frase de Chico Xavier que diz: “Tudo passa”.
Vejo com certa ignorância em minha cidade, não falo pelas outras, que temos em atuação no mercado dois grandes empresários: o VENDE-SE e o ALUGA-SE, são os mais vivos e atuantes no mercado, e ainda assim não se resolvem e não resolvem a crise latente, pois não tem quem compre e nem muito menos quem alugue.
As duas histórias contadas acima se contrapõem e ao mesmo tempo se completam. São diferentes, mas iguais, ao passo que demonstram uma realidade, não existem desequilíbrios quando o tsunami, que não é marola, atinge a qualquer um e a todos.
Tenho que manter a minha fé em pleno vigor sob pena de sofrer junto, mas eu também sou um desigual, assim como você também o é!
Salve Iemanjá, Salve Nossa Senhora dos Navegantes, Salve minha Porto Alegre querida.
Meus caros ajudem a ONG VIDA BIXO, você pode doar R$ 10,00 no BANCO DO BRASIL AGENCIA 0231-3 CONTA 36360-X é uma instituição que faz de tudo em favor de quem não pode se defender.