Con il permesso dei miei fratelli italiani, perdonare!
A minestrone é uma sopa italiana composta por uma grande variedade de legumes cortados e, quase sempre, arroz ou macarrão. Os ingredientes mais usados são tomate, feijão, cebola, cenoura, aipo e batata. Não existe uma receita específica para o minestrone, que pode ser feito com quaisquer legumes que estejam em época. O minestrone pode ser vegetariano, conter carne, ou conter algum caldo à base de carne (como caldo de galinha ou “cubinhos”).
A receita do original está acima, ou seja, é uma deliciosa sopa feita com a mistura de vários ingredientes. Mas a que eu quero lhes apresentar é uma receita de um outro de tipo de sopa.
A sopa que quero lhes apresentar tem um gosto amargo, um sabor beirando o insipido, um aspecto feio daquelas feitas com restos tirados do lixo e que nem para porcos serve.
Este Minis Trone está quase que diariamente nos telejornais, se achando o manjar dos deuses, mas não passa de uma agua rala e suja, que mais causa imbróglios do que outra coisa qualquer.
Serve com maestria, aqueles que orbitam a sua mesa de jantar, os melhores acepipes de seu universo tais como liberdade, revogações, cautelares, liminares enfim um cardápio digno dos deuses dos infernos. Ao passo que o cidadão comum, o homem dito normal, a ele sequer os restos de sua mesa são servidos, pois ele precisa até dos farelos.
Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos. Mateus 15:26
E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores. Mateus 15:27
Nem resto ele cede aos humildes. É um Minis Trone para 300 talheres de ouro ou prata.
Ele tem o péssimo habito de regurgitar os seus impropérios em quem quer que seja, sem dó, nem piedade, e se acha impune. Um dia a justiça chega. E como chega.
Não se iludam com este Minis Trone ainda vai causar muito mal-estar em muita gente de bem, provocando enjoos, vômitos, diarreias (algumas até mentais), urticárias, febre, depressão. A lista é imensa.
Quanto mais lemos as receitas deste Minis Trone mais nojo sentimos do prato onde ele é servido, uma louça refinada que remonta aos idos de 1808.
A regra é clara e prevalece: “Por fora, bela viola. Por dentro Minis Trone bolorento”.