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Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia, relativos ao primeiro trimestre de 2021, mostram que a atividade econômica baiana teve crescimento de 1% na comparação com o quarto trimestre de 2020. Os resultados foram calculados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan), divulgados nesta sexta-feira (4).

De acordo com a SEI, no 1º trimestre de 2021, o PIB totalizou R$ 86,4 bilhões, sendo R$ 75,8 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 10,6 bilhões de impostos arrecadados sobre Produtos líquidos de Subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 7,5 bilhões, a Indústria R$ 18,0 bilhões e os Serviços R$ 50,3 bilhões.

A expansão aponta que a atividade econômica baiana está em recuperação, visto que nos dois trimestres anteriores também se observou crescimento neste tipo de comparação.

Ainda segundo o levantamento, na comparação com o primeiro trimestre de 2020, o PIB da Bahia registrou diminuição de 0,5% no primeiro trimestre de 2021. O Valor Adicionado apresentou variação negativa (-0,5%) e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios caíram -0,3%.

O destaque positivo do resultado do PIB ficou com a agropecuária avançando 6,8%, nos três primeiros meses deste ano. Os setores com as maiores participações na economia baiana foram os responsáveis pelo resultado negativo do PIB: os serviços registraram retração de -0,2% e a Indústria queda de -3,3%.

Crescimento e queda

Em relação ao quarto trimestre do ano passado, o crescimento em volume do setor agropecuário baiano nos três primeiros meses deste ano foi de 6,8%,com destaque para as taxas de crescimento da soja e cana-de-açúcar, que segundo a SEI, devem-se à confiança dos produtores associadas às condições climáticas favoráveis na Bahia.

Além dessas atividades, a Eletricidade e água registrou variação positiva de 9,9% e as Indústrias Extrativas com alta de 8,0%.

No lado contrário, o setor industrial registrou queda de -3,3%, sendo que as maiores retrações foram observadas nas atividades da Indústria de Transformação (-8,5%) e na Construção Civil (-3,0%).

O setor de serviços do estado caiu -0,2% no primeiro trimestre do ano. A queda foi amenizada pelas taxas positivas em volume das atividades de Comércio (+7,4%), Transportes (+1,4%) e Atividades Imobiliárias (+1,6%). As maiores retrações foram Administração Pública (-0,1%) e Outros Serviços (-4,6%).

*G1

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