Eu tinha jurado para mim mesmo não mais falar do cenário nacional, apenas em pinceladas dentro do contexto da politica local da minha cidade porém, depois de assistir ao ultimo capitulo da 1ª. Fase da novela: “O IMPEACHMENT” não podia deixar de tecer alguns comentários que considero pertinentes.
A novela “O IMPEACHMENT” é igualzinha a esta novela que está no ar na Globo onde, ontem, por coincidência terminou a “primeira fase” e agora começa a segunda, ou ainda como os DEZ MANDAMENTOS – Segunda Temporada, da Record. Realmente parece novela recheada de emoções e reviravoltas.
As condutas dos parlamentares nas sessões me lembraram, em muito, meus tempos de criança e adolescente quando interrompíamos os colegas ao falar ou ainda colocávamos chifrezinhos nas cabeças dos mesmos quando íamos tirar fotos. Na Comissão ao invés de chifres eram os benditos cartazes a favor ou contra o impeachment.
Ao contrário da Comissão de Ética que busca julgar o Presidente da Câmara, a Comissão do Impeachment pelo próprio rito especialíssimo que tem, foi de uma velocidade a toda prova, afora a própria condução do seu Presidente, o qual em muitos momentos demonstrou uma fleuma impar, até dotado de certo senso de humor para poder conduzir os trabalhos.
Os atos falhos dos discursos eram um momento a parte deste teatro (no bom sentido) e que me faziam viajar para os tempos escolares, quando nossos colegas erravam alguma palavra ou resposta e eram sonoramente vaiados ou achincalhados, assim se comportavam os “meninos e meninas da Comissão do Impeachment”.
Outro ponto a se destacar eram as constantes intervenções, algumas até desrespeitosas entre os próprios, como que querendo chamar atenção sobre si mesmos. Uma vergonha!
A vergonha maior estava a caminho na hora da votação: orientação de bancada, voto de bancada e por fim o voto no sistema nominal. Quando anunciou a votação nominal eu ate pensei que chamariam um por um para dar o seu voto e, qual não foi minha surpresa a votação nominal foi direto no painel sendo estampado o resultado, 38 a 27. 11 votos guardaram a diferença entre o prosseguimento do processo ou não (mas que não faria diferença pois qualquer que fosse o resultado seria submetido a votação na Câmara).
A tese da acusação é de que houve pedaladas fiscais.
A tese da defesa foi de que era uma mera vingança de Cunha.
Pobre país, pobre Brasil, pobres brasileiros.
E O JOGO PROSSEGUE!
Reage BRASIL, ainda há tempo!
Aos sábados, das 7 as 9 horas na Rádio Moderna FM de Luís Eduardo , 92,1 MHz, o programa MÚSICA, ETERNA MÚSICA.