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Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio e levantarei o mundo” Arquimedes

Ontem foi sacramentado o destino da agora presidente afastada e a assunção do presidente em exercício.

Há algum tempo já vinha se falando na configuração do que seria o seu futuro governo com a composição de seu ministério e de seus ministros. Esperava-se por um lado que viesse uma lista de técnicos e tecnicistas que pudessem agir de forma a reverter o quadro horroroso que se ve hoje em dia, em todos os seguimentos.

Ao tomar posse como presidente interino o que se confirmou foi não um exercito de notáveis mas um exercito de políticos, apenas escapou o Ministro da Fazenda, mas que também tem viés politico.

Passado o susto inicial, temos que analisar as coisas com a frieza necessária e com as necessidades necessárias. O que o presidente interino mais precisa, já que não é continuidade, pelo menos aparente do governo que sai, é de apoio no Congresso por onde terão que, obrigatoriamente, passar todas as medidas econômicas-politico-administrativas de sua gestão.

Não se iludam com as votações expressivas na Câmara e no Senado por ocasião do impeachment que as mesmas não querem dizer absolutamente nada, mas nada mesmo, pelo contrario. Se o presidente em exercício é habilidoso em fazer alianças, fazer politica, vai ter que se esmerar e muito daqui para frente. O primeiro passo ele já deu ao compor os ministérios com políticos de toda a base do processo.

Como disse me minha coluna anterior não nutro a menor vã esperança no atual-novo-velho governo, mas também não posso desejar o mal para o mesmo senão estaria jogando contra mim mesmo, e isso seria estupidez. Ao torcer pelo afastamento da presidente, pelo conjunto de sua obra e por suas omissões, visava eu o bem maior, o meu próprio país. Assim continuo pensando.

Outro ponto elogiável da estratégia do presidente interino foi a escolha do slogan para seu governo, o mote e o comando que esta estampado em nossa bandeira: ORDEM E PROGRESSO, pelo menos é mais lógico do que o “pátria educadora” de uma gestão analfabeta, que não conseguia juntar le com que. Não sou positivista, mas os pais da nossa bandeira eram. Fazer o que?

É hora de arregaçar as mangas e trabalhar, e muito, em prol de reerguer uma nação apavorada, doente, com medo, desempregada, sem esperança.

BRASIL, AMO MUITO VOCÊ!

 cartao-mario

Aos sábados, das 7 as 9 horas na Rádio Moderna FM de Luís Eduardo , 92,1 MHz, o programa MÚSICA, ETERNA MÚSICA.

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