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De acordo com o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), os preços dos medicamentos devem ser reajustados em 10,89%. Esse percentual é um valor máximo que pode ser aplicado pelos fabricantes e deve entrar em vigor no final desta semana.
O índice leva em conta a inflação e o fator Y, divulgado na terça-feira (29) pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que calcula os custos de produção não captados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), como variação cambial, tarifas de eletricidade e variação de preços de insumos.
O reajuste ainda precisa ser autorizado pelo governo federal, mas o Sindusfarma destaca que, pela lei, a recomposição anual de preços poderá ser aplicada a partir desta quinta-feira (31), “em cerca de 13 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro”.
Por meio do CMED, órgão vinculado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o governo controla o reajuste de preços de medicamentos periodicamente – estabelecendo o aumento máximo que esses produtos podem atingir no mercado brasileiro.