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Entre 2018 e 2019, a Bahia teve os segundos maiores aumentos absolutos do país nos efetivos de caprinos (mais 233,3 mil bodes, cabras e cabritos, de um ano para o outro, +7,1%) e ovinos (mais 316,6 mil ovelhas, carneiros e borregos, ou +7,6%). Os avanços ficaram abaixo apenas dos verificados em Pernambuco (mais 254,5 mil caprinos, +10,9%, e mais 354,6 mil ovinos, ou +15,1%).

Com os bons resultados, a Bahia consolidou sua posição de líder nacional nesses dois rebanhos de médio porte, com 3,5 milhões de caprinos e 4,5 milhões de ovinos em 2019. Mais que isso, o efetivo baiano de ovinos no ano passado estabeleceu um novo recorde para o estado, sendo o maior desde o início da realização da PPM, em 1974.

Em 2019, a Bahia respondeu por 31,0% do rebanho brasileiro de caprinos, estimado em 11,3 milhões de animais, e por 22,8% de todos os 19,7 milhões de ovinos do país.

Muito por conta da afinidade entre as espécies e as características ambientais e socioeconômicas da região, o Nordeste lidera na quantidade de caprinos desde o início da série histórica da PPM e, a partir de 1996, passou a apresentar também o maior efetivo de ovinos, ficando responsável, respectivamente, por 94,6% e 68,5% desses rebanhos nacionais.

Os três maiores rebanhos de caprinos estavam na Bahia: em Casa Nova (528,9 mil animais), Juazeiro (272,9 mil) e Curaçá (266,9 mil). Os dois últimos tiveram os maiores aumentos absolutos do país entre 2018 e 2019 (mais 26,1 mil e mais 23,4 mil cabeças respectivamente) e ganharam posições no ranking nacional, fazendo Petrolina/PE (264 mil animais) cair de 2o para 4o lugar.

Casa Nova também tinha, em 2019, o maior rebanho de ovinos do Brasil: 463,7 mil animais. O segundo lugar ficava com Sant’Ana do Livramento/RS (301,2 mil), mas em seguida vinham Remanso (283,8 mil animais) e Juazeiro (278,3 mil), também na Bahia.

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