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O governador da Bahia, Rui Costa (PT), disse que os professores poderão ter o salário cortado pelos dias que não comparecerem às unidades de ensino, após anunciar o início das aulas em modo semipresencial na rede pública do estado. A decisão contraria o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, que protesta contra o retorno às escolas antes que toda a categoria esteja imunizada com as duas doses da vacina contra a Covid-19.

“Dia 26 as aulas retornam e, a partir daí, será contabilizada as presenças para, evidente, implicar na remuneração dos professores que serão remunerados com os dias que derem aula, assim como todo trabalhador é remunerado com os dias que comparece ao seu trabalho”, disse o governador, em entrevista nesta quarta-feira (14).

O presidente do sindicato, professor Rui Oliveira, disse que os colegas não vão atender ao chamado da Secretaria de Educação do Estado enquanto todos não estiverem completamente imunizados.

Quanto a isso, o governador afirmou que eles estão em situação de privilégio se comparados a outras categorias profissionais. “Todos os trabalhadores do Brasil inteiro já estão trabalhando e outros que ainda não estão, que organizam shows, eventos, estão ansiosos pra trabalhar, então precisamos dar nossa parcela de contribuição. Os professores, eu diria, têm reunido uma condição que nenhum outro trabalhador reuniu. Ou seja, de ir à aula já vacinado. Muitos, eu vou dizer a grande maioria, já com a segunda dose porque vários tomaram a segunda dose e mesmo que uma parcela [esteja] como eu, que só tomei a primeira dose, e continuo trabalhando”, comparou.

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