Foto//REUTERS/Adriano Machado

Neste domingo (08), Bolsonaristas radicais invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, em Brasília.

Os terroristas quebraram vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, além de invadirem gabinetes de autoridades, rasgarem documentos e roubarem armas. O prejuízo ao patrimônio público, de todos os brasileiros, ainda não foi calculado. Até o fim da noite deste domingo, pelo menos 300 pessoas haviam sido presas.

Os terroristas presos começaram a ser transferidos para presídios, nesta segunda-feira (9). Ainda na noite de domingo (8), a juíza Leila Cury autorizou a transferência dos homens presos para o Complexo Penitenciário da Papuda e das mulheres para a Penitenciária Feminina do DF.

Reação de Lula

O presidente Lula, que estava em SP no momento dos atentados, voltou a Brasília à noite e decretou intervenção federal para assumir a segurança pública do Distrito Federal, onde está Brasília.

A intervenção vai até o dia 31. Com ela, os órgãos de segurança pública do Distrito Federal ficam sob responsabilidade de Cappelli, subordinado a Lula.

Ao decretar intervenção federal no Distrito Federal em resposta aos atos antidemocráticos que invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes em Brasília neste domingo (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que os criminosos serão identificados e punidos.

Afastamento

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, afastou do cargo por 90 dias o governador do DF, Ibaneis Rocha. A decisão se deu após criminosos invadirem os prédios do Congresso, do Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto neste domingo (8).

“Os desprezíveis ataques terroristas à Democracia e às Instituições Republicanas serão responsabilizados, assim como os financiadores, instigadores e os anteriores e atuais agentes públicos coniventes e criminosos, que continuam na ilícita conduta da prática de atos antidemocráticos”, disse Alexandre de Moraes.

Para Moraes, o comportamento ilegal e criminoso dos investigados não se confunde com o direito de reunião ou livre manifestação de expressão e se reveste, efetivamente, de caráter terrorista.

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