A maior parte do país está com céu aberto e sem nenhuma previsão de chuva, com exceção apenas para a faixa litorânea da Bahia e o noroeste da região Norte. Assim, consequentemente temperaturas se elevam rapidamente ao longo do dia, sendo que em muitos locais, as temperaturas máximas ficarão superiores à média para essa época do ano.
Todos os trabalhos de campo, como colheita e tratos culturais estão sendo realizados sem grandes transtornos. Vale ressaltar que quanto mais avança a colheita do algodão tanto no Mato Grosso quanto na Bahia, mais se observa que as médias de produtividade estão realmente magnificas, superando, em alguns casos, as médias da safra passada.
Situação das lavouras
Com relação ao milho safrinha, ele já tem bastante discrepância entre uma área e outra. Enquanto alguns produtores conseguem atingir médias superiores a 120 sacas por hectare, outros não chegam às 85 sacas por hectare, muitas vezes numa mesma microrregião. O que levará o Brasil a colher uma safra de milho em torno dos seus 55 a 57 milhões de toneladas.
O grande problema está sendo, novamente, com a cultura do trigo. Triticultores do norte e noroeste paranaense amargam prejuízos em suas lavouras por conta da forte estiagem que vem atingindo essas localidades nas últimas semanas, além disso, em algumas regiões do Rio Grande do Sul, são as chuvas que não dão tréguas. Para a cana-de-açúcar e o café, as condições mesmo que secas, estão favorecendo o rápido avanço da colheita, bem como beneficiando a indução floral do café e a concentração de ATR (Açúcares Totais Recuperáveis) na cana.
Porém, a partir de amanhã, sexta-feira (20), o avanço de uma frente fria pelo Rio Grande do Sul irá mudar o tempo, voltando uma condição instável e chuvosa até domingo (22). Esse sistema deverá avançar apenas sobre partes de Santa Catarina, com isso, todo o restante do Brasil continuará com tempo seco e sem previsão de chuva. Entretanto, na semana que vem, uma nova frente fria irá avançar sobre o Sul e poderá ter intensidade para provocar chuva também sobre as áreas produtoras do Paraná, São Paulo e sul do Mato Grosso do Sul. Porém, essa instabilidade será de fraca intensidade.