O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta terça-feira (22), uma nova lista com 12 marcas de azeite de oliva considerados impróprios para o consumo. As análises revelaram a presença de outros óleos vegetais misturados aos azeites de oliva, comprometendo a qualidade e a segurança dos produtos.
Além de estarem fora dos padrões exigidos, os produtos representam risco à saúde dos consumidores, devido à incerteza sobre a origem e a composição dos óleos utilizados, segundo o Mapa. De acordo com o Mapa, os produtos foram analisados pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária e foram desclassificados por estarem em desacordo com os parâmetros estabelecidos pelas normas vigentes.
Duas delas, a Quinta de Aveiro e a La Ventosa, já tinham sido proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início deste mês.
Veja a lista completa:
- La Ventosa;
- Alonso;
- Quintas D’Oliveira;
- Olivas Del Tango;
- Vila Real;
- Quinta de Aveiro;
- Vincenzo;
- Don Alejandro;
- Almazara;
- Escarpas das Oliveiras;
- e Garcia Torres.
O Ministério recomenda que os consumidores que compraram essas marcas devem suspender o uso de imediato e solicitar a troca, conforme estabelece o Código de Defesa do Consumidor.
Um dos produtos alimentares mais fraudados
O azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado, segundo o Mapa. Para comprar um azeite de boa qualidade, é importante optar pelos que foram envasados mais recentemente.
Isso porque a palavra azeite, em sua origem árabe, significa “suco de azeitona”; portanto, é importante ter o máximo de frescor, explica Ana Beloto, azeitóloga e considerada a sexta mulher mais poderosa do agro pelo ranking da revista Forbes.
O azeite tem três inimigos que o fazem estragar rapidamente: a luz, o oxigênio e o calor. Por causa da influência da luz, as embalagens costumam ser vidros escuros, isolando, assim, o contato com a claridade. Também existe o produto em lata.
Fonte//G1