O governador eleito da Bahia, Jerônimo Rodrigues, analisou, nesta quinta-feira (17), os relatórios diagnósticos que estão sendo elaborados pelos demais integrantes da comissão de transição do governo do estado e pelos subgrupos temáticos. A análise foi feita ao lado do vice governador eleito, Geraldo Júnior, que, ao lado de Jerônimo, também coordena o grupo de transição.
Jerônimo, que na semana passada chegou a afirmar que ainda não havia martelo batido sobre uma possível reforma administrativa, deu indícios de que o projeto de lei com as mudanças na estrutura governamental deve mesmo ser enviado para a Assembleia Legislativa do Estado (ALBA).
“Estamos acompanhando de perto, orientando a equipe e avaliando o que está sendo produzindo para fazer o desenho da reforma administrativa que será encaminhada à Assembleia Legislativa pelo governador Rui Costa”, afirmou Jerônimo.
A expectativa é que a proposta de reforma seja concluída até o fim deste mês de novembro. “Vamos ajustar o que for preciso com o objetivo de cumprirmos os compromissos que assumimos com os baianos e baianas em nosso programa de governo participativo”, disse.
No último 10, em entrevista exclusiva ao g1, ele disse que conversou com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, durante a estadia deste na Bahia, logo após as eleições, e que a ideia é que o governo baiano tenha uma estrutura que possa se assemelhar à estrutura federal.
Na ocasião, Jerônimo deu como exemplos, as estruturas de combate à fome, habitação e de direitos dos povos indígenas. O governador eleito disse que a depender da estrutura do governo Lula, ele poderia fazer mudanças na estrutura local.
O gabinete da transição, na sede da Desenbahia, em Salvador, o presidente estadual do PT, Éden Valadares, o secretário estadual de Relações Institucionais (Serin), que integra o grupo de transição, e o senador Otto Alencar, que faz parte do grupo de transição do Governo Federal.
*G1