“Qual é a onda do imperador?” Por Mário Machado Júnior
O que tem de gente, aqui em LEM, se perguntando isso não está no caderno, pois afinal de contas cabe ao imperador dá um norte também, se bem que a mim não inflói e nem contribói em nada, já tenho minha decisão.
A minha decisão é tomada em princípios racionais, de valoração e de busca daquilo que for o menos nocivo para a cidade. Tenho minha preferência assim como já defini a quem me opor, o que não é difícil ou impossível.
E o imperador? Qual a nova onda dele? Por quais mares pretende singrar seu barco de papel que ruma a pique? Uma hora é uma coisa, outra hora e outra e por ai afora vai. Dormimos com um nome, acordamos com outro, tomamos café com um terceiro, almoçamos com um quarto, lanchamos com o primeiro de novo e na janta podemos passar fome. Oh tristeza!!
Temos previsões, otimistas, de que do palácio imperial surgirá um nome no próximo dia 14, a questão é: que nome? Só sei que nada sei, a frase de Sócrates nunca esteve tão em voga como nestas eleições.
Não podemos e nem devemos confiar em nada, nem previsões astrológicas por mais singelas que sejam pois afinal de contas os astros estão reunidos esperando as indecisões terrenas para depois fazerem suas predições.
A quiromancia, leitura da palma das mãos, dá lugar a necromancia, pois só com o contato com os defuntos podemos ter alguma razoabilidade de certeza nenhuma, ou seja, continuamos na mesma.
Alegra-me e ao mesmo tempo me assusta o prazo eleitoral para as campanhas que iniciarão na segunda quinzena de agosto. Serão 45 dias de muita luta, e nós pobres mortais eleitores seremos o alvo desta guerra ensandecida.
Até chegar ao dia 02 de outubro sofreremos muito, tanto a nível municipal, estadual e federal, pois muita coisa irá mudar daqui para lá. Pobres de nós humildes e enfraquecidos cidadãos e eleitores, veremos do país a nossa casa, a mais completa e a mais total paralisação e incapacitação dos seus governos. Se chegarmos a outubro vivos já será um grande alento.
Não tenho dons, aliás sou desprovido de dons, nem intuição, apenas a certeza de olhar para uma fotografia e descrever o que ela nos oferece. A fotografia é feia, antiga, manchada e desprovida de futuro, pelo menos por enquanto.
Que onda esperar imperador?
Reage LEM, ainda há tempo!
Aos sábados, das 7 as 9 horas na Rádio Moderna FM de Luís Eduardo , 92,1 MHz, o programa MÚSICA, ETERNA MÚSICA.