“Publicitários, marqueteiros, estrategistas”- Por Mário Machado Júnior
Falando sério, muito me alegrou ter o texto de ontem (27/06/16), escarafunchado por mentes que muito me honraram com suas opiniões, comparações e sugestões, é bom saber que sou lido. Descobri mais meia dúzia de leitores.
Não pude me privar de continuar no mesmo tema, até porque venho acompanhando a debalde as entrevistas dos pré-candidatos a prefeito em Luís Eduardo Magalhães, e como é fácil observar quem está bem servido ou não, quem tem assessoria que o valha e quem não tem porem em nada me alegrei.
Não sou uma pessoa fácil de contentar com pouco, no sentido de que, com todo respeito quem gosta de comer lixo e resto é porco, o que não é o meu caso. Em termos de política meu paladar é extremamente apurado, meu faro infalível e minhas conclusões com pequena margem de erro, soam certas. Sou humano, mas não sou infalível.
Campanha eleitoral não é para amadores, ela é dignamente dirigida aos profissionais, assim como qualquer trabalho. Não quero, não vou e não desmerecer nenhuma profissão, porem entendo que deve ser cada macaco no seu galho ou, cada um fazendo aquilo que sabe fazer.
Não vou comentar os dois primeiros até porque entendo que não são necessariamente os mais hábeis para o trabalho que uma campanha eleitoral necessita, precisa e obviamente, merece.
Concentro-me nos estrategistas políticos, que do meu ponto de vista são aqueles que verdadeiramente sabem fazer uma campanha, porque não se faz uma campanha sem estratégia.
Como me disse um conhecido em uma rede social o fator primordial das campanhas é o econômico, o que óbvio que concordei com ele, ate mesmo ao invés de uma campanha limpa o que vemos é um leilão de pagamentos por votos o que tem que acabar urgentemente. O estrategista, mesmo que não queira, é obrigado a se render a esta parte/tipo de campanha. Sou contra!. Voto não tem preço, tem consequência, e séria.
O estrategista analisa o campo, analisa os adversários, analisa o candidato, analisa o cenário, e ai ele traça os caminhos que devem ser seguidos. A prioridade é que os estrategistas tenham vinculo com a cidade, com a população e, por extensão com o candidato.
“Porque Jesus mesmo testificou que um profeta não tem honra na sua própria pátria.” João 4.44
O que vemos são pessoas sem a devida formação atuam diretamente nas campanhas e podem levar o candidato a derrota, desperdício de tempo e de dinheiro.
CAMPANHA ELEITORAL NÃO É PARA AMADORES!