Eleições 2016- “Sem abusos”: Por Mário Machado Júnior

 

VOTO (1)

Falando sério, eu já tenho algumas eleições em minha vida, a mais honrosa foi a de presidente da republica em 1989 quando foi eleito Collor, e o motivo e simples, desde 1964 que não elegíamos mais presidentes, e eu participei desta campanha, está no meu currículo como cidadão brasileiro.

Esta semana o TSE divulgou a lista do limite de gastos com as eleições, pelos candidatos e, como eu disse anteriormente, sou um reles correspondente em Luís Eduardo e como tal daqui tenho que tratar as assuntos em relação ao pleito eleitoral.

Pela norma do TSE em Luis Eduardo os limites estabelecidos são os seguintes, para 46.518 eleitores:

PREFEITO – R$ 1.103.875,92 (um milhão cento e ter oitocentos e setenta e cinco reais e noventa e dois centavos)

VEREADOR – R$ 38.980,82 (trinta e oito mil novecentos e oitenta reais e oitenta e dois centavos).

Sempre aprendi e isto foi imposto por meus pais, graças a Deus, que para tudo na vida devemos ter limite, TUDO, e em eleições não pode ser diferente, porem eu pergunto com estes valores estabelecidos, ate como forma de coibir abusos, que eu acho ótimo, pergunto: quem vai pagar o cafezinho? Simples, com os valores estabelecidos tenho que fazer a pergunta, porque nós sabemos que são valores irrisórios, lúdicos, modestos, incoerentes seja pela realidade da cidade, seja para o quanto se gasta.

O TSE esqueceu de um detalhe, a inflação nos últimos quatro anos, o aumento de preço das coisas, dos serviços.

Junto com a determinação dos limites vem a questão da fiscalização e ai trago matéria divulgada pelo próprio Tribunal Superior:  “A respeito da fixação dos limites de gastos, o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, destaca que a Justiça Eleitoral e a sociedade terão importante papel na fiscalização da aplicação dos recursos eleitorais. “Nós não dispomos de fiscais na Justiça Eleitoral para dar atenção a todos eles [gastos]. A própria sociedade terá que fiscalizar. E como a disputa é muito acirrada, já que as disputas em municípios são, às vezes, mais acirradas que as nacionais, então é provável que haja ânimo de violar a legislação, especialmente na ausência de uma fiscalização mais visível. Por isso, a própria comunidade terá que se incumbir dessa tarefa”, afirma.”

Caberá a nós cidadãos em geral, eleitores em particular, fiscalizar estes gastos, o que reforça a minha sugestão de coluna anterior: VOTO NÃO TEM PREÇO, TEM CONSEQUÊNCIA! Temos que deflagrar esta campanha novamente.

VOTO NÃO TEM PREÇO, TEM CONSEQUÊNCIA!

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