Os sete pecados capitais da eleição! IRA- Por Mário Machado
Os sete pecados capitais da eleição!
Falando sério, os sete pecados capitais são conhecidos por nós todos que os praticamos diariamente. Quero transpor estes pecados ao ambiente das eleições e analisa-los com vocês, sempre com a ótica dos candidato e dos eleitores, pois ambos pecam!!!
Ira
Conhecida também por cólera é o sentimento humano de externar raiva e ódio por alguma coisa ou alguém. É o forte desejo de causar mal a outrem e um dos grandes responsáveis pela maior parte dos conflitos humanos no transcorrer das gerações. Cortesia da Wikipédia.
IRA DE CANDIDATO – nada mais é do que a raiva mesmo. E raiva de candidato pode se dar em dois momentos específicos: quando ele aceita sair candidato e quando ele perde a eleição. A ultima, é obvio, é a mais terrível delas pois junto com a derrota vem outros dissabores como por exemplo as contas de campanha que terá que pagar, a zoação de seus adversários (que para isso não tem remédio que dê jeito), a decepção dos familiares, dos correligionários que já se imaginavam usufruindo do poder. Com o amargo da derrota é impossível não ficar irado e o ser humano que volta a habitar no corpo do outrora candidato, alega que está conformado com a derrota, que não há porque se irar, mas o candidato por dentro do ser humano este ainda está furioso, iracundo e revoltado. Ambos acreditem ou não, são humanos e habitam o mesmo corpo.
IRA DE ELEITOR – esta é uma ira muito particular, pois tem um novelo muito mal enredado. O eleitor costuma ficar irado se não é atendido pelo candidato. Fica irado se o candidato o recebe e não pode atender o seu desejo. Fica irado se o candidato perde. Fica irado se o candidato ganha e se esquece dele. Fica irado pelo simples prazer de ficar irado. São tantos os motivos de ira do eleitor que uma coluna é pouco para narrar. E se o candidato ganha e não cumpre o que prometeu? Pode acontecer, não é regra, mas vai que aconteça. O eleitor fica irado. Outra coisa que enlouquece de ira o eleitor é ver o seu candidato, depois de eleito, cercado por pessoas que, no entender do eleitor, fizeram menos que ele e não aparece nem como papagaio de pirata. Resumindo eleitor é irado por natureza.
TUDO EM EXCESSO É PERIGOSO, SEJA PARA O BEM OU PARA O MAL!