Acrioeste repudia Samba Enredo da Imperatriz Leopoldinense
Assim como a maioria das entidades de classe ligadas ao agronegócio, e não poderia ser diferente, a Associação dos Criadores de Gado do Oeste da Bahia (Acrioeste), demonstra sua indignação e revolta contra o Samba Enredo do Carnaval 2017 escolhido pela escola de samba Imperatriz Leopoldinense, intitulado “Xingu: o clamor que vem da floresta”, e que será cantado em verso e prosa na Marques de Sapucaí deturpando o homem do campo através de adjetivos pejorativos e visão tacanha dos sambistas.
A letra do Samba Enredo mostra a visão míope de seus autores que provavelmente jamais conheceram o papel do campo na economia nacional, sendo ele o principal setor que evitou a derrocada geral do país na crise política e ética enfrentada nos últimos anos.
Apesar das constantes críticas internacionais, somos um país que detém 60% de suas matas preservadas. Nenhum outro país tem percentual de cobertura natural preservada desta magnitude, e mesmo assim, com nosso agronegócio altamente profissional e tecnificado somos capazes de bater recordes mundiais em produção de alimentos que irão parar nas mesas da população, inclusive daqueles que insistem em criminalizar o produtor rural.
Os criadores de gado de corte e de leite do Oeste da Bahia convocam os letristas da Imperatriz Leopoldinense e todos aqueles que comungam desse pensamento desagregador e pejorativo, que conheçam a verdadeira realidade do campo, feita por bravos homens que respondem por 22% do PIB Nacional. É preciso que o Brasil e os brasileiros não só enxerguem e reconheçam a importância do agronegócio, como se orgulhem dessa nossa vocação de alimentar o mundo.
Associação dos Criadores de Gado do Oeste da Bahia (Acrioeste)