Se o OSCAR pode, por que nós não? Por Mário Machado

Há alguns anos não me preocupava em ver a entrega do Oscar (o premio da academia de cinema dos EUA), mas como desta vez coincidiu com o nosso “óscar” particularíssimo, o carnaval, resolvi assistir.

A abertura genial com Justin Timberlake cantando e colocando todo mundo para dançar, para encerrar com uma confusão, nunca antes na historia da premiação visto, só por conta de uma troca de envelopes.

O cara que fez a besteira já está na rua.

Eles repetiram o que ocorreu na miss universo 2015, onde anunciaram uma candidata e era a outra, bela porcaria. Quanto estardalhaço.

Entre mortos e feridos salvaram-se todos e com muitas piadas para garantir 24 horas de postagens e memes.

Can’t Stop The Feeling, Justin Timberlake, era minha aposta. Perdi!

Aí me pergunto se no ÓSCAR podem porque nos não podemos?

Simples, nós já entregamos o premio errado em 2002, 2006, 2010, 2014 e nem por isso fomos crucificados, sofremos auditorias, muito menos passamos no crivo das lentes de especialistas.

Nós erramos a entrega do nosso premio maior o de melhor país do mundo há tanto tempo que não nos damos conta e perigamos continuar com este arremedo de politica e premiação onde os piores atores, os mais canastrões estarão recebendo seus prêmios anos a fio, por culpa nossa que elegemos mal, muito mal.

De que adianta entregar o premio certo para pessoa errada, sendo que no nosso caso ninguém grita que houve erro, simplesmente entregamos e viramos as costas, literalmente ANDAMOS PARA O RESULTADO!

Depois de errarmos em 2014, em 2016, já vamos nos preparando para errar em 2018, seja para presidente, senador, deputado federal, governador ou deputado estadual. Não pensem que a maquina eleitoral ou eleitoreira está parada, pelo contrario ela está muito bem azeitada, pronta, em atividade frenética, louca para virarmos o ano, até porque este atual pouco importa.

Somos frutos de gerações, nossas próprias gerações e nos tornamos senhores e escravos de decisões péssimas, sem medirmos as consequências.

Um prêmio pode ser revertido, um país talvez não.

Hoje começamos um novo mês, alias o primeiro mês de verdade, porque janeiro e fevereiro eram o apagar das luzes de dezembro.

Seja bem vindo março, primeiro mês real, não oficial, de nosso país!

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