Mais de 24 mil pessoas já foram vacinadas contra a febre amarela em Barreiras
Um surto da febre amarela vem causando preocupação por todo país, desde janeiro desse ano, eo município de Barreiras está com todas as unidades de saúde prontas para a imunização dos barreirenses. A febre amarela é transmitida por mosquitos, principalmente o Aedes aegypti (em áreas urbanas) e o Haemagogus (em áreas rurais). O mosquito é infectado ao picar uma pessoa ou animais contaminados e, então, passa a ser um vetor de transmissão.
De acordo com a coordenadora de imunização em Barreiras, Isabel dos Apóstolos, já foram vacinadas mais de 24 mil pessoas nas unidades de saúde distribuídas por toda cidade, além de instituições e empresas visitadas. Segundo ela, somente na Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOB, cerca de 700 pessoas foram imunizadas. Na última sexta-feira, 03, na empresa EMAPE, mais de 100 funcionários foram imunizados.
“Já aplicamos 24.046 doses contra a febre amarela por todo o município. Estamos vacinando também, funcionários das empresas, Instituições e Ongs de Barreiras. É importante que os interessados, agendem a ida da nossa equipe conforme nosso calendário. Na oportunidade fazemos a atualização do cartão de vacina dos funcionários das referidas empresas”, destacou Isabel dos Apóstolos.
Conforme dados do Ministério da Saúde, o último surto de febre amarela no Brasil ocorreu entre 2008 e 2009, quando 51 casos foram confirmados. Segundo o Secretário Municipal de Saúde, Tiê Araújo, as pessoas que ainda não tomaram a vacina, devem procurar a unidade de saúde mais próxima de suas residências.
“Há vacina para todos, até o momento não há nenhum registro de febre amarela na nossa região e é preciso que aqueles que queiram tomar a vacina, procurarem a unidade mais próxima. Lembramos que essa vacina não é campanha, faz parte da grade do calendário de vacinação oficial”, disse Tiê.
Os fatores de risco são maiores para as pessoas que não tiveram a febre amarela ou que não se vacinaram contra a doença, podendo contrair ao viajarem para locais que seja área de risco, mesmo que não haja casos recentes reportados nestas regiões.