Política é a arte das conveniências: Por Mário Machado Júnior

Na política, quando alguém volta ao poder, de alguma forma modificado, há um certo frescor de esperança.Porem, se alguém volta com os mesmos vícios, comportamentos e atitudes que o marcaram no passado ai, simplesmente, morre a esperança!

Conveniência esta é a mola propulsora da política nacional e internacional, o que é conveniente usa-se e abusa-se, sem o menor constrangimento, sem a menor culpa, sem crise alguma de consciência. Um ex-ministro da fazenda disse certa vez: “Eu não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura; o que é ruim, esconde.” Não sei se caberia um ponto final, uma exclamação ou mesmo uma interrogação ao final da frase, isso como complemente dialético meu.

A política foi e sempre será a arte das conveniências praticada por seres, digamos, inconvenientes, os políticos. Não me entendam mal, gosto da política enquanto estudo, enquanto ciência, mas assim como a maioria dos cidadãos brasileiros, odeio os políticos e os malefícios que podem e trazem para a sociedade como um todo, porem ainda são um mal necessário.

A ilustração desta coluna reflete bem o meu sentimento quanto ao tema: eu curto a política e não curto a politicagem. Aliás, acredito que você leitor inteligente que o é, também não curte, e com justo motivo, ninguém mais agüenta os politiqueiros de plantão.

Queremos algo NOVO, queremos alguém NOVO que possa mudar a cara do Brasil. Queremos refrescar as nossas memórias com coisas NOVAS, diferentes, que não seja mais do mesmo.

Quer queiram, quer não, a lava jato tem sido um importante instrumento para filtrar o que tem de muito ruim em nossa política e que singraram os mares da política nos últimos 32 anos(desde a assunção de Sarney ao poder, por ocasião da morte de Tancredo). São sempre as mesmas caras e bocas. Chega, né? Está na hora de algo NOVO!

O Brasil precisa de algo NOVO com a máxima urgência, sob pena das velhas raposas voltarem ao poder, mas como já disse em outra coluna basta não reeleger mais ninguém dos que já estão lá. Vamos renovar, mudar os ares e quem sabe fazer um país NOVO, NOVO em folha.

Cada eleição é uma pagina em branco que o universo nos dá para que possamos escrever uma história nova, diferente e, infelizmente, nos últimos anos pegamos esta folha e a reescrevemos sobre a história antiga, repetindo erros.

2018 é uma oportunidade de ouro, para que não ocorra o que descrevi no primeiro parágrafo desta coluna.

Não podemos ser CONIVENTES com as CONVENIÊNCIAS deles!

#EM2018EUreNOVO

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