O Juiz é a História: Por Mário Machado Júnior
Passado o dia 10 de maio de 2017, que foi tido como a luta do século, o embate mais impressionante, eles contra nós, o apocalipse, o fim do mundo, o armagedom jurídico, o que restou? NADA, ABSOLUTAMENTE NADA. Única e exclusivamente mais um ato jurídico perfeito e acabado de um processo que não corre em segredo de justiça e onde jamais se admitiria segredo.
Foram 5 horas de uma audiência tensa, não nego, marcada por atos da parte, do juiz, dos advogados, do Ministério Publico, enfim uma audiência como outra qualquer.
Acredito que aqui em Luís Eduardo, Barreiras ou outra comarca qualquer tenha ocorrido audiências similares, porem sem a cobertura midiática, sem o escarcéu de segurança, sem os embates do NÓS x ELES. Nem ao menos Deus e o Diabo na Terra do Sol, ou na República de Curitiba.
Vejam bem depois de tudo, altas coberturas da imprensa, comentaristas se esgoelando para explicar esta ou aquela palavra, programações interrompidas para a grande luta, enfim, mais uma vez o que restou, NADA, ABSOLUTAMENTE NADA.
Moral da história do famigerado dia 10 de maio de 2017 – a história será juiz desta memorável e imbecil pantomima, deste circo desmedido, desta palhaçada.
O que vimos no final das contas: um juiz interrogando um réu, coincidentemente ex-presidente da republica, advogados se digladiando com o juiz e com o MP, perguntas e respostas que servirão para formar o chamado juízo de convicção do magistrado e que posteriormente irá prolatar uma sentença, que poderá ser favorável ou não, que poderá ser recorrida ou não.
De resto, como diz um conhecido meu: “São bolodórios!” ou seja, desculpas esfarrapadas e blá blá blá’s sem o menor fundamento.
Vida que segue. Pergunto: o réu em questão tem outros processos, a cada encontro vai ser este carnaval em Curitiba? É falta do que fazer? É falta de outras noticias a serem dadas? É falta de louça na pia para lavar? É falta de um terreno e uma enxada para ser capinado? É falta de um tanque de oupa suja para lavar?
Meus caros quem vai julgar o processo, no sentido estrito da palavra, é o juíz. Quem vai julgar a palhaçada de ontem, é a história, a qual daqui a cem anos vai dizer como eramos idiotas, imbecis e desplugados da realidade
Quem viver, verá!
#EM2018EUreNOVO
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