Estudantes promovem campanha de doação de medula óssea em Barreiras nesta quarta-feira (21)
Os acadêmicos do 3º semestre de Biomedicina da Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB) promovem nesta quarta-feira (21), das 8h às 12h, uma campanha para doação de medula óssea, aberta para toda a população. Neste primeiro momento, os acadêmicos vão realizar orientações gerais e apoiar na coleta de uma amostra de sangue (10ml) para a tipagem de HLA, um exame que identifica a compatibilidade genética, pré-requisito para ingressar no banco de cadastro do Redome (Registro Nacional de Doadores de Sangue) em parceria com o Hemoba, em Barreiras. A campanha será realizada no laboratório escola da FASB, localizada na Av. São Desidério, Nº 2440, bairro Ribeirão.
Para estar apto a ser um doador de medula óssea, é preciso ter entre 18 e 55 anos, estar em bom estado geral de saúde, não ter doença infecciosa ou incapacitante, não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (sangue) ou do sistema imunológico ou outras complicações de saúde, que serão analisadas depois de coleta da amostra de sangue. “Esta ação é importante para ajudar a divulgar a importância da doação de médula óssea e trazer mais pessoas aptas para o banco de dados nacional”, acredita a coordenadora do curso de Biomedicina, Dayanne Menezes.
Ao participar da campanha de doação de medula óssea, sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada. Uma vez confirmada, o doador será consultado para decidir quanto à doação. Kassyare Gripa Modesto, uma das acadêmicos da FASB na organização da Campanha, acredita que existe o desconhecimento por parte da população sendo este um momento de sensibilizar a comunidade acadêmica e a sociedade em geral sobre o ato da doação. “Muitas vezes, até por falta de informação, as pessoas acham que é vai doar a médula na hora, e não somente tirar o sangue. Tivemos a ideia da campanha quando estávamos estudando sobre o assunto em sala de aula, e acredito que a ação possa trazer mais conhecimento e orientação sobre as facilidades de ser um doador”, explica.
Segundo o Redome (Registro Nacional de Doadores de Médula Óssea), o transplantar de medula óssea pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios e faixas etárias. “O que mais dificulta a realização de um procedimento é a falta de doador compatível, já que as chances do paciente encontrar um é de 1 em cada 100 mil pessoas, em média. E o doador ideal (irmão compatível) só está disponível em cerca de 25% das famílias brasileiras”.