“MORAL x LEGAL” -Por Mário Machado Júnior

 

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Este processo de impeachment, em meu humilde entendimento, está dividido e confundido entre dois universos contrapostos e complementares entre si: o que é moral e o que é legal.

Como constatamos na votação da Câmara, dos 511 deputados e deputadas que discursaram e deram seus votos, talvez um ou dois tenha tocado no ponto crucial, um que eu me lembro bem foi justamente o meu candidato eleito João Gualberto, do PSDB – BA, que especificou os motivos pelo qual eles estavam ali e para votar.

Não nego que minha própria percepção dos motivos deste impeachment estão em consonância e em contraponto ao mesmo tempo.

As razões legais remontam aos atos praticados pela presidente no exercício do atual mandato, que tem que ser a base límpida e transparente para o processo, já que o que foi praticado no mandato anterior não pode em hipótese alguma ser o fundamentador da decisão. As pedaladas fiscais e a abertura de créditos suplementares, por decreto, sem autorização do Congresso, são o os fundamentos legais.

E os aspectos morais? Como eu costumo brincar quer começar por qual letra do alfabeto?

A ingovernabilidade, o desemprego em massa (hoje mais de 10 milhões), os desmandos, a inflação em alta, a crise moral, a tentativa pífia de nomear o ex-presidente ministro de estado para fugir da LAVA-JATO, a irresponsável tentativa de comprar os votos da Câmara e que fatalmente se estenderá para o Senado, a incompetência, as mentiras praticadas na eleição anterior quando iludiu 53 milhões de eleitores e confundiu os outros, a propaganda enganosa quanto a realidade, os seus colegas de partido sendo presos envolvidos no escândalo da Petrobras, a “ignorância” dos atos praticados enquanto ministra, enquanto presidente do conselho da Petrobras, sua irresponsabilidade na compra de Pasadena, a lista é imensa, infinita. Todas de caráter moral, com bases legais.

O que fundamenta o impeachment, legalmente falando, são os atos praticados no inicio do seu segundo mandato, reprisando o que foi feito no fim do primeiro mandato, um absurdo e achar simplesmente que o que estão fazendo com ela é golpe, ora faça-me o favor.

Para piorar a presidente irá a ONU discursar sobre o clima. Qual clima? O ecologicamente ou meteorologicamente entendido? Ou vai levar para o exterior o que se passa em terras brazilis e dizer que está sendo vitima de um golpe? Ai sim que nós não teremos mais investimentos internacionais, pois joga por terra a nossa já tão fragilizada credibilidade. Espero que isso não aconteça!

Os motivos se contrapõem, mas são completares entre si, mas como diziam os antigos, todas as moedas tem duas faces, mas são uma moeda só.

Pobre Brasil!

Reage BRASIL, SÊ LIVRE, AINDA QUE TARDIA, SÊ LIVRE, ainda há tempo!

Aos sábados, das 7 as 9 horas na Rádio Moderna FM de Luís Eduardo , 92,1 MHz, o programa MÚSICA, ETERNA MÚSICA.

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