Grande prêmio cidade de LEM- Por Mário Machado Júnior

 

FALANDO SÉRIO 116

Falando sério, sem querer ser chato, mas talvez já sendo, tenho que abri esta coluna com a frase imortal dos jóqueis clubes brasileiro, devidamente adaptada: FOI DADA A LARGADA PARA O GRANDE PREMIO CIDADE DE LUIS EDUARDO MAGALHÃES!!!

Na esteira da coluna de meu Mestre publicada ontem, não posso deixar de, como reles correspondente em Luís Eduardo, de trazer as narrativas aqui encontradas dos fatos. Estive no jóquei clube de LEM, caminhei entre os estábulos, olhei bem a pista, vi os eventuais, sim eventuais, porque ate a hora de ser dada a verdadeira largada, são eventuais jóqueis. Quem não está livre de uma dor de barriga antes da prova?

Mas o que mais me chamou a atenção além da bela raia de 75 DIAS (considerem dia 20/08 a largada) de corrida foram os cavalos. Em primeiro lugar não vi nenhum puro sangue, mas também não tinha nenhum pangaré.

Tenho uma relação intimista com cavalos, lido com muitos se querem saber, o que me permite olhar com o distanciamento necessário e salutar até para não levar um coice.

Cada cavalo guarda em si um tratamento especial, alguns com cuidados especiais, outros tratados como burros de carga, outros com indiferença, outros com zelo que as crianças e os velhos merecem mas não tem. Nenhum garanhão também!

Desde 2001 o Grande Prêmio Cidade de Luís Eduardo Magalhães causa furor na população que vai com vontade para o hipódromo assistir as corridas, participar, torcer por seus ídolos, e também, ocasionalmente, pelos cavalos, que, aliás, deveriam ser os mais importantes. Mas nunca o são. O jóquei sempre rouba a cena.

Escrevo ao som de Piano Concerto No. 21 in C Major, K. 467, “Elvira Madigan”: II. Andante porque para escrever sobre as belezas de um páreo desta magnitude nada melhor que uma bela musica clássica para embalar os dedos no teclado e trazer um pouco da nobreza típica.

Já acompanhei 4 grandes prêmios, nenhum me surpreendeu, pode ter me entristecido, mas surpreso jamais. Nestes páreos nada ou quase nada se renova, mesmos cavalos, mesmos jóqueis, enfim um mais de mesmo. E agora não há de ser diferente.

Shakespeare ensinava que: “a variação é o tempero da alma”, se vocês soubessem como eu gostaria que variasse esse grande prêmio, não ta no caderno.

A largada foi dada. Vamos ver quais cavalos e quais jóqueis chegarão ao fim.

SENHOR, ACIMA DE TUDO LIVRAI-NOS DO MAL!

cartao-mario

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