Os bastidores das eleições de 2018
As eleições municipais de 2016 na maioria das cidades já terminou e outras vai ter segundo turno, mas na verdade o que já se está discutindo é a eleição para governador e presidente em 2018.
Na Bahia possivelmente vamos ver o embate entre Rui Costa e ACM Neto, mas tem gente dizendo que o prefeito reeleito de Salvador poderá um poderá dar um salto maior e disputar a presidência da república, outro que está em campanha é O governador Geraldo Alckmin de São Paulo. Como prenúncio das eleições legislativas de 2018, essas eleições municipais indicam maior fragmentação partidária ainda. O Brasil já é recordista nisso. Partidos de médio porte – como PSD, PDT, PSB, PROS e alguns outros – tendem a ganhar força. O próximo presidente, seja quem for, terá muitos incentivos para manter boa parte da burocracia federal inchada, com salários altos e permeável a interesses partidários; Aqui algumas afirmações dso especialistas :
* Marina Silva e sua Rede venceram em cinco municípios no primeiro turno. São eles: Cabo Frio (RJ, 212 mil habitantes), Lençóis Paulista (no singular mesmo!) (SP, 66 mil habitantes), Livramento de Nossa Senhora (BA, 46 mil habitantes), Seabra (BA, 45 mil habitantes) e Brejões (BA, 15 mil habitantes). 180 vereadores da Rede – 0,3% dos vereadores brasileiros – foram eleitos. O partido disputa o segundo turno em Macapá (AP), Serra (ES) e Ponta Grossa (PR);
* No dia seguinte às eleições, intelectuais como o antropólogo Luiz Eduardo Soares publicaram uma carta se desfiliando da Rede. Criticam a falta de democracia interna no partido e as idas e vindas de Marina Silva sobre qualquer assunto relevante. Péssimo sinal para uma possível candidatura à presidência em 2018; Em Barreira o partido conseguiu eleger um vereador , Nereu do gás com 754 votos e ainda foi representado pelo candidato a vice Cássio Machado na Chapa do PSDB de Tito.
* A proibição de financiamento empresarial dificilmente sobreviverá até 2018. Nas eleições municipais, essa regra permitiu que empresários se financiassem à revelia do partido (João Dória em São Paulo), não impediu fraudes (ou seja, não satisfez quem poderia argumentar que a corrupção diminuiu) e incentivou o uso do fundo partidário para bancar eleições (algo facilmente descoberto pela Justiça Eleitoral e que pode implicar punição para dirigentes partidários). Especialistas garantem que muita coisa vai mudar para as eleições de 2020.