Segurança Pública e “direitos dos mano”: Por Arnaldo Monte

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Os Políticos brasileiros não estão nem aí para Segurança Pública. Só se ouve falar desse tema  em época de eleição. O que nós vemos é cada vez mais os grupos dos “Direitos Humanos” ou “Direitos dos mano” se alastrando e tomando conta da nossa sociedade a qual fica cada vez mais apática e cheia de  “intelijumentos” que pensam que entendem de Segurança Pública.

Como podemos aceitar, sem discutir e sem protestar essa tal de “Audiência de Custódia” por exemplo, que é um reflexo claro dos “Direitos dos manu”. E foi aceita e imposta pelo CNJ, por determinação dos Tratados Internacionais dos quais o Brasil faz parte (ao menos foi essa a explicação que pesquisei sobre essa ridícula Audiência de Custódia). Isso é um reflexo claro do quanto os bandidos estão tornando reféns os homens e mulheres de bem da nossa pacífica e apática sociedade.

Será que eu estou vivendo em outro mundo? Sei que compartilham da mesma ideia milhares de pessoas, mas será que nada vamos fazer? Cadê os movimentos de rua e as pressões sobre os nossos políticos? Afinal somos representados por eles nessa sociedade democrática, onde “o poder emana do povo e para o povo”.

Só se fala sobre Segurança Pública em épocas de eleições e quando são eleições como essas municipais, é cômico, para não dizer DRÁSTICO, ouvir dos Prefeitos eleitos responderem sobre os índices alarmantes da violência nas cidades que “a responsabilidade é do estado”. Invocam o Caput do Art. 144 da CF/88 que diz “A segurança pública, dever do Estado…” E se esquecem do que vem logo após “…DIREITO E RESPONSABILIDADE DE TODOS…”. Será que os Municípios não tem RESPONSABILIDADE na segurança pública dos seus munícipes?

Então, se não tem, vamos mudar o texto constitucional, porque tudo se inicia nos Municípios, os índices de violência não podem ser medidos apenas por Estados. Todos os entes da nossa federação: União, Estados e Municípios são RESPONSÁVEIS pela Segurança Pública.

Está mais do que na hora de repensarmos e agirmos para construção de um novo modelo de Segurança Pública no nosso país antes que os bandidos aumentem o seu leque de “direitos dos manu”.

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