ABSTENÇÃO – O Vencedor: Por Mário Machado Júnior

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, disse hoje (30/10) que os altos índices de abstenção e de votos nulos registrados no segundo turno da eleição no Rio de Janeiro – acima da média nacional – representam uma “espécie de distanciamento entre o eleitor e os políticos”.” Fonte André Richter – Agencia Brasil.

Mais de 25 milhões de eleitores (17,58%) não compareceram às urnas para votar no primeiro turno das eleições municipais em todo o país. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de faltosos totalizou 25.330.431. No total, 118.755.019 eleitores foram às urnas no dia 2 de outubro. Fonte G1

Mais de 7 milhões de eleitores não compareceram às urnas para votar no segundo turno das eleições municipais em todo o país, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Isso representa 21,6% do total de eleitores aptos para votar. Em 2012, o percentual do segundo turno foi menor, de 19,11%. O número de votos em brancos ou nulos somou 3,6 milhões, o que representa 14,3% do total de votos. Esse volume é 54% superior ao de votos não válidos registrados em 2012. Fonte Clara Velasco – G1

Abstenção é o ato de se negar ou se eximir de fazer opções políticas. Abster-se do processo político é visto como uma forma de participação passiva. É um ato extremamente individual que conflita com o voto nulo ou em branco onde o eleitor expressa com clareza uma opinião. São muitos os fatores que levam a abstenção ate mesmo a maneira de se opor ao processo, ao sistema politico, a classe politica, o que é inegável.

Na ausência deste segundo turno, ainda que o pleito não tenha chegado a região oeste da Bahia, mas o acompanhamento das noticias e debates sobre o assunto dominaram o dia, vemos que ate fatores externos colaboraram para que o índice ficasse altíssimo: feriado na sexta-feira (28/10 dia do servidor publico); feriado quarta-feira (02/11 dia de finados) com uma segunda e terça no meio que gerariam, por extensão um mega feriado de 6 dias (para quem pode fazer).

Mas o grande XIS da questão é a decepção com o quadro politico atual, fato, com os políticos, fato incontroverso, com o momento politico, fato incontestável. Não dá mais para se aceitar o que vemos e, já que o voto é a nossa única arma sem munição, mas com alto poder destruidor, temos que usá-lo.

SE O SEU VOTO É UMA ARMA, A VÍTIMA É UM POLÍTICO!

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