Os carros que menos se desvalorizam após um ano de uso

Basta cruzar a porta da concessionária para que um carro zero quilômetro perca muito valor? Não exatamente. Um exemplo é o Honda HR-V, que registrou uma depreciação de apenas 4,5% após um ano de uso, o que levou o modelo a ser o campeão do Selo Maior Valor de Revenda 2016, da Agência AutoInforme.

É a terceira edição da premiação e o 12º ano no qual a Autoinforme realiza o estudo de depreciação dos veículos. O Honda HR-V foi incluído pela primeira vez no ranking neste ano. Nos dois anos anteriores, o Chevrolet Ônix ficou na primeira colocação do levantamento, com uma desvalorização de 7,6% no ano passado e 8,5% em 2014. Nesta edição, o modelo aparece em terceiro lugar, com desvalorização de 8,3% em 12 meses.

O nível de desvalorização do veículo pode ser um dos critérios para escolher qual modelo comprar, já que ele mostra se será fácil revender o carro e se o proprietário vai ter muito prejuízo caso resolva passar o veículo adiante.

O estudo da AutoInforme mostra a depreciação dos veículos comparando o preço médio anunciado para venda do modelo zero-quilômetro em agosto de 2015 e o preço médio de anúncio do mesmo carro em agosto de 2016, após um ano de uso. Os valores são retirados da Tabela Molicar, que mostra a média dos preços de venda praticados no mercado, e não os valores de tabela das montadoras.

Foram incluídos no ranking os 130 veículos mais vendidos do Brasil. Os carros que tiveram grandes modificações no período foram excluídos do estudo para que a comparação não comprometesse o resultado.

Por que o carro desvaloriza

A depreciação de um bem costuma variar basicamente em função da demanda e da oferta. Quanto mais procurado é um carro, menos valor ele perde ao longo do tempo. Por isso, os modelos que menos se depreciam costumam ser os mais populares, já que são revendidos com mais facilidade.

Mas nem sempre isso é uma regra. Alguns modelos mais sofisticados também podem aparecer entre os menos depreciados por questões pontuais, como um produto que tem alta demanda no mercado, mas oferta reduzida, o que mantém seu preço de revenda mais próximo ao valor pago inicialmente.

Segundo Joel Leite, idealizador do selo e diretor da Agência AutoInforme, a demanda por um determinado modelo depende de vários fatores, como: o tamanho do carro, a marca, rede de revendedores, cuidados da marca no pós-vendas, segmento e aceitação dos consumidores.

Veja abaixo os carros que ficaram nas 27 primeiras posições do Selo Maior Valor de Revenda 2016.

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