Conciliação e Mediação, saídas na falta do judiciário – 4! Por Mário Machado Júnior

Dando continuidade ao tema quero conversar com vocês sobre a importância da conciliação no que tange aos espíritos, seja do conciliador, seja das partes e de seus advogados.

O Conciliador ou o Mediador tem a função básica de servirem de meio e instrumento para que as partes cheguem a um consenso em suas controvérsias, em primeiro lugar cabe a eles esclarecerem a importância do consenso, do acordo, da composição amigável ate por ser mais rápido e “barato”, aqui entendido em todos os sentidos.

Convencer as pessoas me remete a uma expressão tirada do livro O Maior Vendedor do Mundo de Og Mandino: “Antes de você ser o campeão do SIM, você tem que ser o campeão do NÃO.” Antes de conseguirmos convencer as pessoas a conciliar ouviremos muitos nãos, e isso é natural.

Quando alguém entra em uma briga jurídica, essencialmente, ela quer seus direitos, mas também quer ser ouvido, que expor as suas razões que vão muito além da causa em si. Muita ira, muito ressentimento reunido. Costumo, no Balcão de Justiça, ao conciliar esclarecer que naquele ato colocamos uma pedra no passado e olhamos dali para frente. É uma forma de encarar!

Meu velho e querido pai sempre dizia que o melhor conselheiro é o travesseiro, só que em uma conciliação não podemos colocar as pessoas para dormirem e esperar que acordem com uma posição menos beligerante e abertos ao acordo.

O bom, o positivo e o verdadeiro não podem ser alcançados imediatamente ou automaticamente. Eles precisam de tempo porque fazem parte de um processo.  Às vezes temos que agir, mas às vezes temos que esperar.  Pessoas geralmente tentam forçar as coisas acontecerem.  Eventualmente forçar funciona, mas não ficamos com o sentimento de realização verdadeira. Se cada centímetro de sucesso é ganho através de uma batalha ou conflito, a vitória é sem sentido.” Paciência – Anthony Strano.

A paciência é uma arma muito importante na solução dos conflitos e no resultado final e isso vale para todos, sem exceção. Tem-se que ter em mente que, assim como os dedos da mão são diferentes uns dos outros, diferentes são as pessoas. Cada ser é um universo em si mesmo e deve ser compreendido e respeitado como tal. Na hora da conciliação todos os fatores são pesados e levados em conta ate como de serem utilizados para atingir-se o objetivo maior, a conciliação.

Continuo amanhã!

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Postado por - 28 de abril de 2017 0
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