Uma homenagem ao Oeste da Bahia: Por Nazide Maropo Mota
Rejeitado e esquecido, uma hora Pernambuco, outra hora era Goiás foi vivendo e foi crescendo e assim desenvolvendo entre Cerrado e Gerais.
Um gigante adormecido que não se dá por vencido reage e vai atrás, vai vivendo e vai crescendo cada dia muito mais.
Entre serras, montanhas, barreiras e rebanhos, grutas, cachoeiras e muitos rios, localiza se o Rio de Ondas, Rio Grande, Rio de Pedras e dentre outros o Rio Branco. Tudo isso é fonte de riqueza, de beleza, alegria, inspiração e poesia. Vales, serrados e brejos, nascentes e buritizais, árvores nativas, raízes cascas e sementes medicinais. Os recantos e olhos d’água nos pés das serras onde seriemas cantam junto aos jacus e juritis e lá pelos brejos as vezes se encontram as temidas sucuris.
É fascinante a diversidade dessa região, a indústria, agricultura, pecuária em grande dimensão, soja milho, arroz, café e algodão e na fruticultura: manga laranja, caju e mamão, tem de tudo e é grande a população, mas ainda falta muito na saúde e na educação. Gente de toda parte habita essa região, Norte, Sul Nordeste, Itália, Argentina, China e Japão. O que só enriquece a cultura com essa miscigenação.
Assim vai seguindo e se sente cada dia mais o desejo forte de ir em frente, acolhendo mais gente com novas e boas ideias para engrossar as fileiras dos sonhos e objetivos de ver mais estrelas na Bandeira Brasileira.
É muita gente e são muito os municípios que almejam essa fantástica realização, ver transformando em estado esse pedaço de chão.
Estado do São Francisco
Poema escrito em 24 de junho de 2004