O cantor Agnaldo Timóteo segue internado na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador. Ainda não há previsão de alta médica. O filho e assessor do cantor, Márcio Timóteo, informou que ele está estável.
“Ele está bem, graças a Deus. Acordou, conversou e tudo. Ele ainda está meio sonolento por conta dos medicamentos, mas já fez o ecocardiograma e durante a tarde vai fazer mais alguns exames”, disse ele.
Márcio contou ainda que Agnaldo Timóteo mantinha a pressão arterial sob controle com ajuda de remédios, mas no dia em que passou mal não havia tomado a medicação.
“Ele já controlava [a pressão alta] com remédios. No domingo [19], infelizmente, como ele é muito teimoso, ele não tomou o remédio. Acredito que isso também tenha agravado o quadro dele’, ponderou.
Agnaldo foi transferido de Barreiras, na região oeste do estado, para a capital baiana na terça-feira (20), um dia após ser internado por conta de um princípio de AVC (acidente vascular cerebral).
“Ele começou vomitando e eu vi que não era uma coisa normal, aí eu chamei o pessoal do Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência]. Eles fizeram o primeiro atendimento, depois levaram ele até a UPA [Unidade de Pronto Atendimento]. Da UPA viram que tinha uma necessidade de transferir para um hospital geral de lá da mesma região. Transferiram para lá e viram que ele teve um princípio de AVC [acidente vascular cerebral]. Como lá não tinha os equipamentos adequados para fazer o atendimento, transferiram para o [Hospital Geral] Roberto Santos”, lembrou Márcio.
O diretor-geral do Hospital Geral Roberto Santos, André Durans, disse que o cantor não tem previsão de alta médica, nem deve ser transferido para São Paulo, como a família queria inicialmente.
“É um estado delicado, que exige que ele permaneça em uma unidade de terapia intensiva e, por enquanto, sem previsão de alta. Conversei com os familiares e aqui a gente tem um centro de referência no atendimento do AVC. Nós temos especialistas extremamente habilitados nesse cenário e os familiares entenderam que, no momento, o risco desse transporte, da altitude, de colocar o paciente em uma aeronave, não justifica ele ser transferido”, pontuou.